PÁGINA INICIAL > NOTÍCIAS > COMEÇA HOJE A MOSTRA COMPETITIVA DA 2ª EDIÇÃO DO ARQUIVO EM CARTAZ E NO CINE-PÁTIO, TEM PRÉ-ESTREIA NACIONAL DO FILME PITANGA
No segundo dia de programação do Arquivo em Cartaz, destacamos a exibição de Menino 23, na Mostra Competitiva, e Pitanga, em pré-estreia nacional; programação gratuita vai até 16 de novembro
O segundo dia do Arquivo em Cartaz – Festival internacional de Cinema de Arquivo oferecerá para o público uma programação intensa e diversificada, inteiramente gratuita. O principal destaque será a exibição do filme Pitanga, assinado por Camila Pitanga e Beto Brant, em pré-estreia nacional. O documentário investiga o percurso estético, político e existencial do ator Antonio Pitanga, um dos grandes nomes do cinema brasileiro, dirigido por nomes como Glauber Rocha, Cacá Diegues e Walter Lima Jr. A exibição acontece às 19h30, no Cine-Pátio, do Arquivo Nacional, com a presença confirmada do diretor Beto Brant.
Mas o evento contará, ainda, com uma série de atrações ao longo do dia, A partir das 14h, a Mostra Arquivo N traz o documentário “Maria Bethânia”, no Arquivo Nacional, seguido de três longas da Mostra Competitiva: La Muerte Duele (Argentina), de Tomás De Leone; Não estávamos ali para fazer amigos (Brasil), de Migule de Almeida e Luiz R. Cabral; e Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil (Brasil), de Belisário Franca, que concorre a uma vaga no Oscar. O filme faturou os prêmios de Melhor Roteiro e Montagem no Cine Ceará e conta a história de 50 meninos levados de um orfanato no Rio para uma fazenda no interior de São Paulo para serem submetidos a trabalhos forçados e violência física.
A seleção para a Mostra Competitiva, na qual as produções estão inseridas, representa um dos diferenciais do Arquivo em Cartaz: o evento, que tem preocupação com a preservação e difusão dos acervos fílmicos, busca valorizar as mais recentes produções cinematográficas que utilizam material de arquivo. Assim, entram em cena 24 filmes nacionais e estrangeiros, entre curtas, médias e longas-metragens. Aberta a todos os gêneros, do documentário à ficção, passando pelo cinema experimental, a Mostra tem como objetivo ser instrumento de reflexão sobre as múltiplas possibilidades de (re)utilização dos arquivos de filmes e tem uma única exigência aos participantes: a presença mínima de 30% de material de arquivo (imagens em movimento, áudio, fotografias, mapas, manuscritos etc.) e a finalização entre os anos de 2014 e 2016. Os vencedores da Mostra Competitiva serão agraciados com o Prêmio Batoque, e o anúncio será feito na sexta-feira, 11 de novembro, a partir das 19h30, no Cine-Pátio do Arquivo Nacional.
DEBATE, SESSÃO CINE-ESCOLA E PRÉ-ESTREIAS NA PROGRAMAÇÃO DESTA QUARTA
A programação começa cedo na quarta, 9 de novembro, no Arquivo em Cartaz. A Mostra Arquivo Faz Escola, voltada para estudantes da rede pública e privada de ensino previamente cadastrados no programa de estímulo à presença do público infantil no cinema, contará com a exibição do filme “A alma roqueira de Noel” às 8h30.
Na sequência, entra em cena o debate “Por dentro dos arquivos – desafios para a gestão, preservação e acesso aos acervos audiovisuais”, às 10h30, com participação de Bia Paes Leme, coordenadora de música do Instituto Moreira Salles; Débora Monteiro, gerente de Acervo do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro; e Nilcemar Nogueira, do Museu do Samba. As convidadas serão mediadas por Marcelo Siqueira, coordenador de documentos audiovisuais e cartográficos do Arquivo Nacional.
Além da reexibição de Pitanga, em pré-estreia nacional, no Espaço Cultural BNDES, a tarde do evento contará com o documentário “Gonzaguinha”, na Mostra Arquivo N, a partir das 14h. Na Competitiva, uma seleção de oito curtas: Araca – o samba em pessoa (Brasil – Aleques Eiterer), Super Frente, Super 8 Brasil – Moema Pascoini), Longe do Oeste (Brasil – Rená Tardin) e As incríveis histórias de um navio fantasma (Brasil – André Bomfim), Carta de meu pai (Brasil – Marta Chamarelli); Almerinda, a luta continua! (Brasil – Cibele Tenório); Canto do Rio em Sol (Brasil – Pedro Drummond); Rebobine (Brasil – Juliana Ludolf e Renata Andrade); e What makes a good party (Brasil – Bianca Rêgo). Será exibido ainda o média Tempo Suspendido (México – Natalia Bruschtein) e o longa As incríveis artimanhas da nuvem cigana (Brasil – de Cláudio Lobato e Paola Vieira).
A pré-estreia da noite tem sabor especial, em consonância com a temática 100 anos de samba, que norteia esta edição do Arquivo em Cartaz: o documentário Memória Verde e Rosa, dirigido por Pedro Von Krüger, contará a história do samba, da Mangueira e do cantor Tantinho, um ícone da escola vencedora do Carnaval 2016. O filme entra em cartaz às 19h30, no Cine-Pátio do Arquivo Nacional.
Abertura e homenagens
A abertura oficial do evento foi realizada nesta segunda-feira, 7 de novembro, com participação especial da Orquestra Barroca da UNIRIO, personalidades do audiovisual e roda de samba com o grupo Batuke de Ciata, coordenado pela bisneta de Tia Ciata, conhecida como a matriarca do samba, Gracy Mary Moreira. Em função do mau tempo e suas decorrências, as homenagens a Haroldo Costa e Chico Moreira, além da exibição dos filmes - “Haroldo Costa – O Nosso Orfeu”, “Ópera Sideria” e “Abre-Alas” - foram transferidas para sexta, 11 de novembro, a partir das 19h30 no Cine-Pátio do Arquivo Nacional.